Contextualização de Mercado
As condições de visibilidade nos aeródromos e aeroportos são frequentemente insuficientes para que o controlador de tráfego aéreo consiga seguir a olho nu a aeronave na sua fase de aproximação à pista de aterragem. Esta é uma das fases cruciais para que a aterragem seja bem-sucedida, sendo por isso crucial que o controlador em causa esteja ciente da situação e posição operacional da aeronave.
De acordo com o relato na primeira pessoa do ex-controlador da Força Aérea Portuguesa e engenheiro Aeronáutico Eduardo Pinho, as aeronaves são geralmente demasiado pequenas durante as suas fases de airborne e aproximação distante, sendo por isso impossível ver algo mais do que um ponto quase impercetível no campo de visão do controlador aéreo.
Além disso, condições meteorológicas adversas como nevoeiro, fumo, smog, neblina e chuva torrencial, são frequentemente responsáveis pelo encerramento de aeródromos e aeroportos devido a baixas condições de visibilidade (existem normas de visibilidade mínima definidas pelo organismo regulador da aviação civil internacional, a ICAO). Sobre estas condições de fenómenos meteorológicos adversos ou extremos, o campo de visão do controlador torna-se muito limitado ou mesmo inútil criando consequentemente limitações nas ferramentas à sua disposição para guiar a aeronave.
Na Figura 6 está um exemplo de visibilidade reduzida.
Em suma, uma solução viável que integre um sistema de apoio de decisão, destinado aos controladores aéreos, e que aumente a eficiência operacional e respetiva identificação das aeronaves, iria contribuir largamente para um aumento de segurança dos passageiros e aeronaves. Esta solução, possibilitaria inclusive uma aterragem segura em condições de baixa visibilidade, ao proporcionar aos controladores instrumentos de identificação visual da aeronave.
